A ARTE DA VIDA
23 Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, e Ele será chamado pelo nome de
Emanuel (que quer dizer: Deus conosco).
Evangelho de JESUS, segundo São Mateus, cap. 1:23.
O
Nascimento do Menino JESUS
Obra de Jean Baptiste Marie Pierre (1714-1789), pintor, desenhista e administrador francês.
Uma Vida é uma Obra de Arte
Que em toda parte
O DEUS Universal cria.
Se a Natureza
Não produzir tal beleza
Para o Artista retratar,
Como ele vai ficar?
Não terá um campo de ação
Para sair da ficção.
Como ele entrará na realidade
Se nada possui
Para conduzir a sua atividade.
Pode alguém no escuro
Pintar um muro
E alguém vê-lo?
É claro que não.
Então, tem que ter
Algo para o Artista sentir
E naturalmente produzir
Com o mais íntimo sentimento.
Pintei na minha tela
Uma rosa muito bela,
Mas cheia de espinhos.
Pintei na minha tela
Um lindo pé de Manacá
Que flores dá
Vária vezes ao ano.
Pintei na minha tela
Uma linda corbélia
Com magníficas flores
Que exalam os seus odores
Por todo lugar.
A DIVINA MÃO
32 À tarde, ao cair do sol, trouxeram a JESUS todos os enfermos e endemoninhados.
33 Toda a cidade estava reunida à porta.
34 E Ele curou muitos doentes de toda sorte de
enfermidades; também expeliu muitos demônios, não lhes permitindo que falassem,
porque sabiam quem Ele era.
Evangelho de JESUS, segundo São Marcos, cap. 1:32 a 34.
JESUS curando o cego
Obra de El Greco (1541-1614), pintor, escultor e arquiteto grego.
Esculpi em pedra sabão
A Divina Mão
De JESUS CRISTO,
Que na Majestade do Seu Espírito
Curava na hora do sacrifício
Do sol posto muitos enfermos
Que vegetavam nos ermos,
Sem uma mão amiga.
Esculpi em ouro
Um Lindo Tesouro:
A Virgem Maria
Que recebeu naquele semoto dia
O Menino Deus.
Esculpi em madeira
A Virgem Santa,
Que é a Mãe Primeira
De todos os Espíritos,
Pois recebeu em Seu Lar
O Menino JESUS
Que inundou de Luz
Todas as demais esculturas.
Todas estas Obras
No tempo se renovam,
Mas continuam belas
Porque estão nas telas
Dos corações dos que amam.
“Aos olhos do artista, o público é um mal necessário; é preciso
vencê-lo, nada mais.”
Fiódor Dostoiévski (1821-1881), escritor russo.
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